Desculpem por ser honesto, mas faz parte de mim não conseguir esconder o que sinto. Desculpem, também, por não ser claro. Os pensamentos não se desanuviam em minha mente com tanta facilidade quanto na sua. Não sou sempre compreensível. Me expresso muito melhor no papel do que na palavra.
Me desculpem por escrever tantas coisas que parecem heresias, mas que na realidade não passam de fruto de um relacionamento íntimo demais com meu Deus, de forma tal que tento me confundir com Ele o tempo todo (Eles um em mim, como sou um em ti)
Especialmente no que tange às diversas formas de amor, peço desculpas por ser mais tolerante com os que amam errado do que o normal. É compreensível que vocês me censurem por ter um coração grande demais, afinal, em uma visão limitada de mundo, só há espaço para os que são iguais e se vitimam em busca de atenção.
Perdão por gostar dos Beatles, e de Rita Lee também. Desculpem por ler Rousseau, Sartre, Descartes e perdão por amar a verdadeira interpretação das palavras de Nietsche. Deus morreu no coração dos homens, que preferiram erguer novos mitos para idolatrar. O “Super-homem”. Não consigo adorar homens, mas respeita-los. Não consigo apenas respeitar Deus, mas adora-lo em espírito e em verdade.
Mil perdões por eu não me adaptar à sua visão pequena de igreja. Não consigo me imaginar confinado em um cubículo para sentir a presença de um Deus que se manifesta onde quer. Respeito a instituição, mas não acredito que, em si, ela tenha muito valor. Com todo respeito, preciso discordar de sua aritmética ministerial, que privilegia meia dúzia de bajuladores em detrimento de pessoas que estão interessadas em beber de águas vivas que fluem do trono de Deus, e não de homens. Perdão se não concordo estupidamente com seus argumentos e sua falácia vazia. Não me agrada a voz doce, mas a Palavra da Verdade.
Acima de tudo, perdão por acreditar em um Deus que extrapola a sua e a minha compreensão. Perdão por que eu vejo o impossível nas pequenas coisas e gosto de ouvir, no silêncio e não na gritaria a voz de Deus e encontrar-me com ele na solidão e não na multidão.
Perdão, do fundo do meu coração, por confessar-me pecador. E mais perdão ainda por eu não ter vergonha de admitir minha séria e inexorável condição diante das pessoas, em um altar. Nu vim a este mundo e nu quero deixa-lo. Sem segredos, sem o que me esconda de Deus, sem o que me afaste da presença dEle.
Perdão por acreditar na evolução das espécies. Sei que não viemos do macaco, mas eu acredito em um Deus criativo que nos deu a capacidade de evoluir até alcançarmos a estatura de varão perfeito, que é o que Ele quer. Eu sei que é difícil, mas desculpe, também, por concordar com o Big Bang, a explosão que gerou todo o universo. No princípio a terra era sem forma e vazia e Deus fez tudo do nada, em uma explosão de amor.
Perdão por não acreditar em suas profetadas e suas palavras sem significado. Eu sei que Deus tem grandes bênçãos para mim. Bem sei que a Palavra de Deus é a melhor profecia que posso ouvir na vida e que é esperança para todo aquele que nEle crê. Argumentos, idéias vagas e pressupostos não são a palavra de Deus. Porém, uma arguta e direta interpelação, sim, por esta tenho respeito.
Perdão por não ver pecado em todos os pecados que você vê. Não sei se você entende, mas Deus está dentro de mim, e não nas roupas que visto, ou na comida que como, ou no dia que descanso. Deus transcende a realidade humana, não emana dela.
Peço, humildemente, perdão por pensar que o evangelho tem mais significado do que simbolismo e que a humanidade precisa mais de Deus do que Ele precisa dela, e mesmo assim, despretensiosamente, ele a ama como um louco. Desculpe por chamar Deus de louco, mas a sua loucura extrapola a nossa razão.
Peço perdão por não acreditar em obras como forma de salvação, mas valoriza-las como demonstração de gratidão ao nosso Deus, que fez a obra perfeita na cruz do calvário, salvando-nos e levando-nos ao reino da sua maravilhosa luz. Perdão por permitir que minha gratidão a Deus se exponha por meio destas obras. Eu sei que isso expõe o pouco que você ridiculamente finge fazer por Deus dentro de suas quatro paredes chamadas igreja institucional.
Peço perdão, por fim, por não ter certeza acerca de minha salvação, e por busca-la com temor e tremor dia após dia, lutando contra a carne, contra o mundo e contra demônios para me aproximar mais e mais do meu Criador. Perdão por querer parecer com Ele, e não com qualquer um de vocês.
Será que vocês podem me perdoar?
Me desculpem por escrever tantas coisas que parecem heresias, mas que na realidade não passam de fruto de um relacionamento íntimo demais com meu Deus, de forma tal que tento me confundir com Ele o tempo todo (Eles um em mim, como sou um em ti)
Especialmente no que tange às diversas formas de amor, peço desculpas por ser mais tolerante com os que amam errado do que o normal. É compreensível que vocês me censurem por ter um coração grande demais, afinal, em uma visão limitada de mundo, só há espaço para os que são iguais e se vitimam em busca de atenção.
Perdão por gostar dos Beatles, e de Rita Lee também. Desculpem por ler Rousseau, Sartre, Descartes e perdão por amar a verdadeira interpretação das palavras de Nietsche. Deus morreu no coração dos homens, que preferiram erguer novos mitos para idolatrar. O “Super-homem”. Não consigo adorar homens, mas respeita-los. Não consigo apenas respeitar Deus, mas adora-lo em espírito e em verdade.
Mil perdões por eu não me adaptar à sua visão pequena de igreja. Não consigo me imaginar confinado em um cubículo para sentir a presença de um Deus que se manifesta onde quer. Respeito a instituição, mas não acredito que, em si, ela tenha muito valor. Com todo respeito, preciso discordar de sua aritmética ministerial, que privilegia meia dúzia de bajuladores em detrimento de pessoas que estão interessadas em beber de águas vivas que fluem do trono de Deus, e não de homens. Perdão se não concordo estupidamente com seus argumentos e sua falácia vazia. Não me agrada a voz doce, mas a Palavra da Verdade.
Acima de tudo, perdão por acreditar em um Deus que extrapola a sua e a minha compreensão. Perdão por que eu vejo o impossível nas pequenas coisas e gosto de ouvir, no silêncio e não na gritaria a voz de Deus e encontrar-me com ele na solidão e não na multidão.
Perdão, do fundo do meu coração, por confessar-me pecador. E mais perdão ainda por eu não ter vergonha de admitir minha séria e inexorável condição diante das pessoas, em um altar. Nu vim a este mundo e nu quero deixa-lo. Sem segredos, sem o que me esconda de Deus, sem o que me afaste da presença dEle.
Perdão por acreditar na evolução das espécies. Sei que não viemos do macaco, mas eu acredito em um Deus criativo que nos deu a capacidade de evoluir até alcançarmos a estatura de varão perfeito, que é o que Ele quer. Eu sei que é difícil, mas desculpe, também, por concordar com o Big Bang, a explosão que gerou todo o universo. No princípio a terra era sem forma e vazia e Deus fez tudo do nada, em uma explosão de amor.
Perdão por não acreditar em suas profetadas e suas palavras sem significado. Eu sei que Deus tem grandes bênçãos para mim. Bem sei que a Palavra de Deus é a melhor profecia que posso ouvir na vida e que é esperança para todo aquele que nEle crê. Argumentos, idéias vagas e pressupostos não são a palavra de Deus. Porém, uma arguta e direta interpelação, sim, por esta tenho respeito.
Perdão por não ver pecado em todos os pecados que você vê. Não sei se você entende, mas Deus está dentro de mim, e não nas roupas que visto, ou na comida que como, ou no dia que descanso. Deus transcende a realidade humana, não emana dela.
Peço, humildemente, perdão por pensar que o evangelho tem mais significado do que simbolismo e que a humanidade precisa mais de Deus do que Ele precisa dela, e mesmo assim, despretensiosamente, ele a ama como um louco. Desculpe por chamar Deus de louco, mas a sua loucura extrapola a nossa razão.
Peço perdão por não acreditar em obras como forma de salvação, mas valoriza-las como demonstração de gratidão ao nosso Deus, que fez a obra perfeita na cruz do calvário, salvando-nos e levando-nos ao reino da sua maravilhosa luz. Perdão por permitir que minha gratidão a Deus se exponha por meio destas obras. Eu sei que isso expõe o pouco que você ridiculamente finge fazer por Deus dentro de suas quatro paredes chamadas igreja institucional.
Peço perdão, por fim, por não ter certeza acerca de minha salvação, e por busca-la com temor e tremor dia após dia, lutando contra a carne, contra o mundo e contra demônios para me aproximar mais e mais do meu Criador. Perdão por querer parecer com Ele, e não com qualquer um de vocês.
Será que vocês podem me perdoar?