Não sou de muitos amigos. Taciturno, dotado de um humor negro quase ininteligível não consigo agregar pessoas à minha volta. Sinto falta disto.
Sinto falta de ter pessoas me ligando e me falando da festa de tal pessoa, que seria legal eu estar lá, que seria interessante que eu fosse, etc. Nunca sou convidado para festas, confraternizações. Sou um isolado.
Minha esposa não fica atrás. Durante muito tempo ela teve a fama de anti-social. Na verdade ela, como eu, é mal compreendida.
Somos honestos demais para viver no meio da hipocrisia humana. Minha loquacidade faz com que eu não consiga ver as pessoas como elas gostariam que eu as visse, mas como elas são, e isso me desaponta.
Eu já deveria estar acostumado a isso, mas não dá. Manipuladores, vazios, os seres humanos são uma raça que não reflete a grandeza de seu Criador. Infelizmente perdemos a capacidade altruísta dada por nosso Pai. Ao longo do tempo nos tornamos egoístas e mesquinhos, sempre buscando vantagens nos outros.
Tenho uma pessoa por quem tenho grande apreço e respeito, alguém a quem eu peço conselhos quando tenho dúvidas. Nosso relacionamento, porém, é muito triste, visto que só quem se dá sou eu. Enquanto sou útil, estou ali ao seu lado. Quando não precisa mais de mim, não me procura, nem quer saber como estou.
Isso me entristece muito, pois gosto muito desta pessoa, mas me sinto constantemente manipulado pelo fato de que ela exerce uma certa “autoridade” sobre mim.
Não sou uma massinha, que pode ser modelada de acordo com a vontade das pessoas à minha volta. Tenho vontade própria, sou dotado de livre arbítrio, tenho capacidade intelectual avantajada, Q.I. estimado em 130, e isso tudo faz com que eu tenha a capacidade de ver as cordinhas que tentam amarrar em nossos membros quando querem nos fazer de marionetes.
Não posso aceitar ser manipulado. Vai contra meus princípios, contra aquilo em que eu acredito. Fui criado em um lar humanista, com pais que me ensinaram sobre liberdade e sobre como ela e a responsabilidade andam juntas, o que explica as pessoas aceitarem de bom grado as cordinhas nos membros: ninguém quer se responsabilizar por nada, logo, abrem mão da liberdade.
Nesta de não se responsabilizar, dizer coisas do tipo “eu sou assim mesmo”, “eu falo na cara”, tomam conotação de “personalidade forte” para quem fala, mas de bravata vazia para quem ouve. Qualquer um pode falar o que lhe vem à mente no momento de ira, apenas um apaziguador sabe guardar seus pensamentos para si e analisar o que acontece à sua volta com a frieza e a distância necessárias.
Sofro de um mal, quase uma doença para as pessoas que não entendem: eu me coloco no lugar das outras pessoas. Quando estão me agredindo, paro para pensar no que aquela pessoa está passando, sofrendo. O que está doendo para ela gritar de dor assim?
Este “dom”, para muitos seria muito ruim, pois teriam de abrir mão de pensamentos e sentimentos que os dominam. Não é qualquer um que consegue descarregar a bagagem das costas tão facilmente.
Como disse logo no início desta viagem, carrego comigo apenas o que preciso para a jornada que estou enfrentando. Os poucos amigos que tenho estão aqui comigo, em fotografias mentais, lembranças dos momentos (bons ou maus). Eu preciso deles para seguir. Não ao meu lado, mas dentro de mim.
Sinto falta de ter pessoas me ligando e me falando da festa de tal pessoa, que seria legal eu estar lá, que seria interessante que eu fosse, etc. Nunca sou convidado para festas, confraternizações. Sou um isolado.
Minha esposa não fica atrás. Durante muito tempo ela teve a fama de anti-social. Na verdade ela, como eu, é mal compreendida.
Somos honestos demais para viver no meio da hipocrisia humana. Minha loquacidade faz com que eu não consiga ver as pessoas como elas gostariam que eu as visse, mas como elas são, e isso me desaponta.
Eu já deveria estar acostumado a isso, mas não dá. Manipuladores, vazios, os seres humanos são uma raça que não reflete a grandeza de seu Criador. Infelizmente perdemos a capacidade altruísta dada por nosso Pai. Ao longo do tempo nos tornamos egoístas e mesquinhos, sempre buscando vantagens nos outros.
Tenho uma pessoa por quem tenho grande apreço e respeito, alguém a quem eu peço conselhos quando tenho dúvidas. Nosso relacionamento, porém, é muito triste, visto que só quem se dá sou eu. Enquanto sou útil, estou ali ao seu lado. Quando não precisa mais de mim, não me procura, nem quer saber como estou.
Isso me entristece muito, pois gosto muito desta pessoa, mas me sinto constantemente manipulado pelo fato de que ela exerce uma certa “autoridade” sobre mim.
Não sou uma massinha, que pode ser modelada de acordo com a vontade das pessoas à minha volta. Tenho vontade própria, sou dotado de livre arbítrio, tenho capacidade intelectual avantajada, Q.I. estimado em 130, e isso tudo faz com que eu tenha a capacidade de ver as cordinhas que tentam amarrar em nossos membros quando querem nos fazer de marionetes.
Não posso aceitar ser manipulado. Vai contra meus princípios, contra aquilo em que eu acredito. Fui criado em um lar humanista, com pais que me ensinaram sobre liberdade e sobre como ela e a responsabilidade andam juntas, o que explica as pessoas aceitarem de bom grado as cordinhas nos membros: ninguém quer se responsabilizar por nada, logo, abrem mão da liberdade.
Nesta de não se responsabilizar, dizer coisas do tipo “eu sou assim mesmo”, “eu falo na cara”, tomam conotação de “personalidade forte” para quem fala, mas de bravata vazia para quem ouve. Qualquer um pode falar o que lhe vem à mente no momento de ira, apenas um apaziguador sabe guardar seus pensamentos para si e analisar o que acontece à sua volta com a frieza e a distância necessárias.
Sofro de um mal, quase uma doença para as pessoas que não entendem: eu me coloco no lugar das outras pessoas. Quando estão me agredindo, paro para pensar no que aquela pessoa está passando, sofrendo. O que está doendo para ela gritar de dor assim?
Este “dom”, para muitos seria muito ruim, pois teriam de abrir mão de pensamentos e sentimentos que os dominam. Não é qualquer um que consegue descarregar a bagagem das costas tão facilmente.
Como disse logo no início desta viagem, carrego comigo apenas o que preciso para a jornada que estou enfrentando. Os poucos amigos que tenho estão aqui comigo, em fotografias mentais, lembranças dos momentos (bons ou maus). Eu preciso deles para seguir. Não ao meu lado, mas dentro de mim.
Minha loquacidade faz com que eu não consiga ver as pessoas como elas gostariam que eu as visse, mas como elas são, e isso me desaponta.
ResponderExcluirisso tudo faz com que eu tenha a capacidade de ver as cordinhas que tentam amarrar em nossos membros quando querem nos fazer de marionetes.
Qualquer um pode falar o que lhe vem à mente no momento de ira, apenas um apaziguador sabe guardar seus pensamentos para si e analisar o que acontece à sua volta com a frieza e a distância necessárias.
Sofro de um mal, quase uma doença para as pessoas que não entendem: eu me coloco no lugar das outras pessoas. (=X)