sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Só acreditaria em um Deus que soubesse dançar (Nietsche)

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O ser humano (eu sempre começo os textos falando do ser humano) é uma racinha egoísta e preocupada consigo mesma.

Porém, temos nossos grandes momentos de altruísmo, entrega, e coletividade e os momentos em que enxergamos que todos somos um e que estamos todos conectados, ligados em uma mesma vibração, que é a velocidade do coração de Deus.

O que me trouxe a escrever este texto hoje foi ter entrado na internet, no site do Jacaré Banguela (é, eu fico investindo meu tempo em entretenimento de qualidade às vezes. É o famoso ócio criativo) e me deparei com um projeto muito interessante, que me mostrou exatamente o aspecto de que estou falando: estamos todos ligados em uma mesma vibração.

Um diretor de filmes resolveu sair pelo mundo com 7 músicas conhecidas de todos debaixo do braço, parou nas esquinas, com os músicos das ruas e gravou suas interpretações. criou, assim, o Playing for Change, que quer mostrar este princípio básico: todos somos cordas de um mesmo instrumento.

O trabalho me mostrou o quanto a música nos conecta, nos faz ser um só. Como em uma tribo, se movendo pelo instinto. Como músicos, que se entendem entre si.

Estes humanos excepcionais nos mostram o quanto uma linguagem universal pode tocar diferentes culturas e ser usada para mostrar o quanto nosso mundo é pequeno e o quanto somos próximos. Estamos conectados. Fazemos parte da mesma banda.

Quando entendemos que este mundo é uma esquina, onde o Senhor toca com maestria sua gaita, só nos resta uma decisão a tomar.

Dançar.

E Deus dança conosco.

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